Seca na África deixa 36 milhões sem alimentos

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Temperaturas recordes de fevereiro colocam países em risco

Mais de 36 milhões de pessoas corrrm risco de passar fome no sul e leste da África, advertiu hoje a ONU, com grandes partes do continente sofrendo com a pior seca em décadas, em um momento de temperaturas recordes.

A causa imediata da seca, que atinge países da Etiópia ao Zimbábue, é um dos mais fortes eventos do El Niño já registrados, que transformou os padrões normais do tempo em todo o mundo.

Há temores de que os impactos de longo termo da mudança do clima vão também enfraquecer a capacidade dos países de suportar extremos do tempo, deixando grandes números de pessoas sujeitas a fome e doenças.

A nação que mais sofre é a Etiópia, no qual as chuvas vitais para quatro quintos das safras não apareceram. A Unicef diz estar com planos de tratar mais de 2 milhões de crianças malnutridas, e mais de 10 milhões precisarão de ajuda alimentar.

O primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, disse hoje que o fluxo de ajuda é extremamente lento e mínimo.

Em dezembro do ano passado o governo do país fez um apelo pedindo U$ 1.4 bilhão necessários para assistência alimentar emergencial. Com a piora da crise, o próprio governo desembolsou sozinho mais de U$ 380 milhões, informa o Star Africa.

 

 

 

 

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